Quantas empresas você conhece que dizem "As pessoas são o nosso maior patrimônio"? Você já parou um momento para refletir sobre o que elas querem dizer com isso? Que a soma dos funcionários possui maior valor do que a soma de todos os bens de capital?
A verdade é que muitas empresas, quase todas, lanção mão deste discurso, mas são poucas as que realmente acreditam nisso. Em geral, o que acontece na primeira dificuldade financeira são grandes cortes de pessoal nas empresas, enquanto os bens de capital continuam na empresa. Pensando num curto prazo, é muito melhor financeiramente e mais fácil cortar do que vender algum tipo de bem de capital, mas o objetivo deste artigo é oferecer uma nova visão sobre este assunto.
Começo este parágrafo repetindo de forma proposital meu penúltimo argumento "é muito melhor financeiramente e mais fácil cortar do que vender algum tipo de bem de capital". Quando uma organização apresenta uma dificuldade financeira, quase todos os esforços da mesma estão focados na sobrevivência e no caixa da empresa. Visando solucionar problemas de caixa, muitas empresas cortam pessoal, mas será que se alguns bens de capital fossem vendidos visando suprir o caixa da empresa as empresas não poderiam continuar com seu maior bem? Obviamente que esta proposta sem nenhum outro tipo de complemente leva a uma redução da produtividade interna da empresa, acarretando em maiores dificuldades de caixa. Qual seria então a solução? Criar grupos internos de inovação, do chão de fábrica a gestão da empresa, visando utilizar todo o conhecimento produzido internamente para solucionar o problema.
Grupos de inovação são uma excelente ferramente, quando bem gerida para mapear o conhecimento dentro de uma organização, e podem solucionar problemas inimagináveis apenas para a gestão, a qual se encontra muitas vezes preza ao problema, sem conseguir obter uma visão mais externalizada sobre o assunto.
Este artigo teve um sentido muito mais provocativo, objetivando gerar uma reflexão. Obviamente os conceitos aqui apresentados não se aplicam a todo tipo de organização, mas que existe a necessidade de se quebrar o paradigma do corte de pessoal isto é certo, e este é o motivo deste artigo ter sido publicado.
Stefan Ikert Schimenes
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